Passados 25 anos, reunimos, ontem, nossa turma do colégio. Nosso reencontro foi nervoso e elétrico. Corríamos de uma lado a outro do salão a procura de abraços apertados. Em poucas horas tentamos resumir uma geração. Mostramos fotos de nossos filhos, maridos e mulheres. Tiramos muitas fotos, só que dessa vez, digitais. Trocamos cartões e endereços de email. Fizemos promessas de nos ver mais e promover novos encontros.
Todos mudamos, alguns de nós, carecas e barrigudos e muitas delas com narizes e peitos consertados. Revimos velhos amigos e antigas paixões adolescentes. O mesmo frio na boca do estômago e o mesmo aperto no peito. Mesmo depois de tantos anos guardavamos uns pelos outros, um carinho especial e único. Frases e Festas eram lembradas como se aquela fase de nossa vida tivesse acontecido ontem, ou no máximo, na semana passada.
Com essa turma experimentamos nosso primeiro beijo, nosso primeiro amor, e partimos para o mundo. Há 25 anos estavamos todos como Cabral, prestes a descobrir um novo mundo e a gritar: TERRA À VISTA.
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